Amora, laxativa, antidiabética, calmante, dor de dente
Remédios Naturais e Plantas Medicinais

Amora, laxativa, antidiabética, calmante, dor de dente






Nome popular
AMORA





Nome científico
Morus alba L.






Família
Moráceas

Sinonímia popular
Amoreira (variedades negra e branca)

Sinonímia científica
Morus nigra L.

Parte usada
Folhas, frutos, raízes, cascas

Propriedades terapêuticas
Laxativa, sedativa, expectorante, refrescante, emoliente, calmante, diurética, antidiabético, antiinflamatória, tônica

Princípios ativos
Morus Alba: adenina, proteína, sais, glicose, flavonóides, cumarina, taninos; Morus nigra: adenina, glicose, asparagina, carbonato de cálcio, proteína, tanino, cumarina, flavonóides, açúcares, ácido málico, matérias albuminóides e pectínicas, pectosa.

Indicações terapêuticas
Dor de dente, pressão sanguínea, tosse, inapetência, prisão de ventre, inflamação da boca, febre, diabetes, dermatoses, eczema, erupções cutâneas
Informações complementares
Nomes em outros idiomas - Alemão: maulbeerbaum; Espanhol: moral; Francês: murier; inglês: mulbery tree; Italiano: gelso
Propriedades terapêuticas: Laxativa, expectorante, refrescante, emoliente, calmante e diurética, antidiabético (variedade nigra), dor de dente, antiinflamatório, reduz pressão sanguínea.
Frutos:tônico, laxante
Folhas: antibacteriana, expectorante,sudorífero
Cascas: anti-reumática,reduz a pressão sanguínea, analgésica
Cascas da raiz: sedativa, diurética, expectorante
Princípios ativos: Continuação (Morus nigra): Os frutos contém vitaminas A,B1,B2,C. Os frutos maduros contém 9% de açúcares (frutose e glicose), ácido málico (em estado livre 1,86%), matérias albuminóides e pectínicas, pectosa, goma e matérias corantes com 85% de água.
Uso medicinal: São conhecidas duas variedades alba e nigra. A segunda com frutos negros e a primeira com frutos brancos. No século XVI, na Europa, se empregavam tanto os frutos como a casca e as folhas da amora negra. O fruto para as inflamações e hemorragias, a casca para as dores de dentes e as folhas para as mordidas de cobra e também como antídoto de envenenamento por acônito. Apesar da amoreira estar desaparecendo da matéria médica na Europa, a amoreira branca segue sendo muito empregada na China como remédio para tosse, resfriados seguidos de febre, dor de cabeça, garganta irritada e pressão alta. Com o conceito chinês de yin e yang, a amoreira branca é empregada para dissipar o calor do canal do fígado, que pode levar a irritação dos olhos e afetar estados de ânimo e também para refrescar o sangue. Portanto é considerada um tônico yin. Na Europa recentemente tem-se empregado as folhas da amora negra para estimular a produção de insulina na diabetes.
Dosagem indicada: Inflamações da boca: espremer alguns punhados de amoras, ainda que não totalmente maduras,recolhendo o líquido em uma tigela. Fazer bochechos freqüentes com este suco diluído em pouca água. Dores de dentes: Decocção: em fogo moderado, ferver 40g de raízes de amoreira em meio litro de água, até que fique reduzida à metade. Depois de morno, filtrar o líquido e empregá-lo em bochechos. Diurético: Infusão: deixar em infusão, até amornar, um punhado de folhas secas de amoreira em um litro de água fervente. Filtrar o líquido, bebendo-o em calicezinhos durante o dia para que produza efeito diurético.
Garganta, tosse: Xarope:esmagar ao máximo algumas amoras negras e recolher o suco em um recipiente de alumínio esmaltado ou de vidro. Adicionar açúcar numa quantidade que tenha o dobro do peso do suco e colocar em fogo brando. Quando esta mistura adquirir a consistência de xarope, deixá-la esfriar e guardá-la num vidro bem fechado, conservando-o em local fresco e escuro. Para as inflamações da garganta, devem-se diluir duas colherinhas do xarope em um cálice de água morna, empregando-a em gargarejos.Em caso de tosse,dissolver uma colherinha do xarope em uma xícara de água quente e tomá-la.
Estômago(inapetência): Decocção: ferver 20g de cascas de amoreira branca em meio litro de água. Filtrar o líquido e adoçá-lo, tomando-o em calicezinhos meia hora antes das refeições. Intestinos (prisão de ventre): Decocção (laxativa): em meio litro de água, ferver 15g de raiz e casca de amoreira misturadas. Quando o líquido ficar morno, filtrá-lo e adoçá-lo com mel. Beber metade pela manhã, em jejum, e o restante à noite, antes de deitar. Para obter-se um laxativo de efeito mais rápido, deve-se aumentar em até o dobro a quantidade de casca e raiz, ou seja 30g das cascas e raízes misturadas, regulando-se quantidade de acordo com as reações do organismo a este tipo de purgante. Também os frutos ingeridos frescos e temperados com um pouco de açúcar, especialmente da variedade negra, ajudam no funcionamento do intestino.
Pele (dermatoses, eczema, erupções cutâneas): Cataplasma: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira, depois de lavadas e enxugadas, em um recipiente com uma ou duas colheres de água, aquecendo-o até o líquido evaporar. Estender as folhas sobre uma gaze, esmagá-las um pouco fazendo sair todo o líquido e aplicá-las quentes (mas não ferventes) sobre a região afetada. Quando a compressa esfriar, renová-la mais duas vezes.
Pressão sanguínea alta: Infusão: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira em meio litro de água fervente. Depois de morno,filtrar o líquido, bebê-lo em cálices no decorrer do mesmo dia em que foi preparado.
Febre: 40 a 80g de folhas por litro em infusão.
Diabetes: Infusão: utilizando as folhas, 1 xícara 4 a 6 vezes ao dia.
Contra-indicações: Não se deve consumir o fruto em caso de diarréia. Não se deve administrar as folhas nem raízes no caso de debilidade ou "frio" pulmonares. Em caso de dúvida deve-se recorrer ao médico.
Curiosidades: A amora é cultivada pelas suas folhas que são o alimento exclusivo do bicho da seda.A cultura da amora se estendeu pelo mediterrâneo junto da qual se cria o bicho da seda.
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