Durante muito tempo, o ovo foi um alimento que esteve no banco dos réus. Especialistas ao serem entrevistados em Revistas e programas de televisão informavam que o seu consumo era altamente prejudicial à saúde devido ao seu alto grau de colesterol presente em sua gema. As recomendações quanto ao seu consumo era de, no máximo dois ovos por semana, e que quem quisesse consumir em maior escala deveria jogar a sua gema fora. Porém, pesquisas recentes estão afirmando que tudo não passa de “mito” ou de desinformação quanto ao que seja colesterol ruim ou bom.
Assim, pelo contrário do que advertiam estes especialistas, o ovo ganhou “habeas corpus” e, pelo contrário, de vilão passou a ser visto com “bom moço”. Segundo conclusões do artigo de Carla Cachoni Pizzolante, publicado na Revista Pesquisa e tecnologia”, o O ovo tem alto valor nutricional, com proteína de alto valor biológico, gorduras insaturadas. É antioxidantes (saudáveis), triptofano (um aminoácido precursor da serotonina), que é uma substância associada à sensação de bem estar.
Mas, Carla Pizzolante vai mais longe e afirma que ovo é um alimento completo e que deve ser consumido como forma de prevenção a diversas doenças . Ela diz que são 13 vitaminas essenciais, minerais como cálcio (representa 40% da casca de ovo) que contribuí na prevenção de deficiência de cálcio, em especial na redução do risco de osteoporose, em indivíduos de diferentes grupos.
Outro especialista que também aconselha o consumo do ovo é o nutrólogo Lair Ribeiro. O médico que tem diversos artigos científicos publicados afirma em sua página que o ovo é um dos alimentos mais completo para a nutrição humana. Estaria entre os 7 alimentos ideias, somente perdendo para o leite materno e o coco. Quem também é do mesmo posicionamento de Lair Ribeiro é o naturapata Ivandélio Sanctus. Em seu site, ele diz que desde 1963, pesquisas científicas haviam descoberto que o ovo continha uma substância chamada Luteína. Esta sustância é responsável pela preservação da visão humana.
Segundo a nutricionista Eneide Ramos, na coluna /viver Bem da Revista Veja (http://veja.abril.com.br/blog/viver-bem), o ovo é rico em colina, substância precursora da síntese de acetilcolina, um neurotransmissor associado com a função cognitiva e memória. Assim, a nutricionista aconselha que o ovo deve estar presente principalmente no jantar da véspera da prova e no café da manhã antes de sair de casa.

Agora, é bom lembrar, que a forma correta do consumo do ovo é cozido, ou afogado na água. Ou seja, se coloca uma pequena quantia de óleo e água na fritadeira. Acenda o fogo e deixa que ele seja cozido a meia chama por, no máximo 5 minutos. Não esqueça de usar pouco sal.
A casa do ovo também é rica em cálcio, como afirma a doutra em ciências de alimentos, a doutora Maria Margareth Veloso Naves, da Universidade Federal de Goiás. A pesquisadora alerta que vale acrescentar que, “para indivíduos que necessitam de um maior aporte de cálcio (adolescentes e mulheres após a menopausa), a complementação do cálcio da dieta com o pó da casca de ovo, ou com suplementos de cálcio em geral, é mais vantajosa do que a ingestão do mineral somente através de produtos lácteos. Isso porque os excessos de proteína e de sódio advindos da grande ingestão desses alimentos induzem a um aumento das perdas urinárias de cálcio.

Referências:
http://www.proec.ufg.br/revista_ufg/fome/casca.html
http://www.aptaregional.sp.gov.br/acesse-os-artigos-pesquisa-e-tecnologia/edicao-2012/janeiro-junho-2/1162-o-ovo-e-o-mito-do-colesterol/file.html
http://www.ivandeliosanctus.com.br/

Fotos:

Casca de ovo: http://www.publicdomainpictures.net/view-image.php?image=2027&jazyk=PT

http://br.freepik.com/fotos-gratis/os-ovos-de-galinha-4_340905.htm

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